A saga das Babás


Nos últimos 3 meses estamos tentando contratar uma babá. Já foram 4 tentativas sem sucesso. É impressionante como isto é difícil. Alguns casos então, seriam cômicos se não fossem trágicos:

  1. A primeira, passou 2 dias aqui em casa. Neste período, ficou pelos cantos, olhando para o infinito... Quando perguntamos o que estava acontecendo, ela falou que estava com muita saudade do marido, que até doía o peito! Resumo: desistiu do trabalho. 1 mês depois, soubemos que o marido passou a beber e a bater nela e que ela queria voltar ao trabalho. Já era.

  2. A segunda, nem chegou a começar! Fez a entrevista, tudo ótimo, mas disse que só poderia começar na semana seguinte pois ia para o interior visitar não sei quem. Resumo: sumiu do mapa! Não atendeu telefone, nem retornou os recados. 2 meses depois, ela reaparece, dizendo que ficou sem dinheiro do ônibus para voltar, que teve que transferir o colégio para Salvador, etc, etc, etc. Já era.

  3. A terceira, chegava a dar gastura: parecia que estava de ressaca o tempo todo de tão devagar. Não falava, não se mexia, não brincava com Léo. Segundo ela, era o melhor trabalho que ela já teve. Também pudera, ela não fazia nada! Já era.

  4. A quarta foi a que tínhamos mais esperanças. Tinha iniciativa, brincava com Léo, sabia dar uma arrumada na casa. Porém, num belo dia, liga o namorado dela, se acabando de chorar. Motivo: saudades! Era só o que faltava. Depois disso, ela começou com umas histórias estranhas de que Léo não gostava da cor dela, que ela não podia dar banho nele senão ia desbotar... Imagine se uma criança de 3 anos iria fazer estas associações. Depois ela veio com uma história de que estava muito doente e que não poderia continuar a trabalhar. Pois é. Já era.
É por estes e outros motivos que decidimos ficar com a Babá Eletrônica mesmo...

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